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"O Fim do Mundo" é a segunda longa-metragem do realizador luso-suíço Basil da Cunha, que dá voz e luz a quem está na sombra. O filme foi rodado no bairro da Reboleira e integrou pessoas da comunidade na produção do filme, contando com atores não profissionais no elenco e outros a assumirem funções na equipa técnica. O realizador quis contar as últimas horas do bairro da Reboleira através dos olhos da geração que ele viu crescer e tomar conta das ruas nos últimos anos. É um retrato da juventude e de um bairro destinado a desaparecer por ação de retroescavadoras e de decisões políticas.

O filme fez parte da seleção oficial do Festival de Locarno e venceu o Prémio de Melhor Longa-Metragem Portuguesa na edição deste ano do Festival IndieLisboa.