RESULTADOS DE APOIO - 2021
O Entre Olhares abriu o período de envio de candidaturas ao Programa de Apoio ao Cinema Português (PACP) que decorreu até 31 de Dezembro de 2020. O PACP visa atribuir apoio financeiro a curtas-metragens de ficção e curtas documentais com duração estimada entre os 10 e os 30 minutos, a serem rodadas em território nacional no decorrer do ano de 2021, por realizadores portugueses.
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Dos 24 projetos cinematográficos a concurso, foram pré-selecinados 8 projetos (4 ficções e 4 documentários) que melhor cumpriram com os critérios do Regulamento do PACP. A competição foi bastante elevada, dada a qualidade dos projetos apresentados.
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FASE 1 | AVALIAÇÃO DE CANDIDATURAS / PROJETOS PRÉ-SELECIONADOS
CURTAS-METRAGENS DE FICÇÃO
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- "Dias de Cama" | TATIANA RAMOS
- "Francisco Perdido" | FREDERICO MESQUITA
- "Jacó" | DIANA ANTUNES
- "Couto" | FLÁVIO FERREIRA
CURTAS-METRAGENS DOCUMENTAIS
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- "Raízes" | ANA MANANA E JOANA LOURENÇO
- "Dan Benson" | FÁBIO SILVA
- "A Incessante Conquista da Escuridão" | JOÃO PEDRO SOARES
- "63 Sinos" | SÍLVIA COELHO
FASE 2 | PITCHING / PROJETOS VENCEDORES DO APOIO
CURTAS-METRAGENS DE FICÇÃO
- "Francisco Perdido" | FREDERICO MESQUITA
- "Couto" | FLÁVIO FERREIRA
CURTA-METRAGEM DOCUMENTAL
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- "Dan Benson" | FÁBIO SILVA
JÚRI
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Os membros do Júri serão responsáveis pela avaliação do pitching dos realizadores que acontece na FASE 2 do programa de apoio. O Júri é constituído por profissionais da área do cinema.

RENATA SANCHO
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Renata Sancho nasceu em Abril de 1973 e vive em Lisboa. É realizadora, também trabalha como montadora e anotadora. Desde 2013 que gere a produtora Cedro Plátano. Licenciou-se em Ciências da Comunicação, com especialização em Cinema e Televisão, em 1998. Leccionou montagem no Instituto Politécnico de Leiria no curso de Som e Imagem em 2010. Entre 2007 e 2015 foi professora-assistente no curso de mestrado de Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Como montadora trabalhou em várias longas-metragens, documentários e curtas-metragens. Colaborou com João César Monteiro, Manoel de Oliveira, João Botelho, João Mário Grilo, Mário Barroso, Margarida Gil, Teresa Villaverde, Solveig Nordlund, Paul Auster, Florence Colombani, entre outros.

RICARDO VIEIRA LISBOA
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Formou-se em Matemática e é mestre em Cinema, na área de Realização e Dramaturgia, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 2019 integra a equipa de programação da Casa do Cinema Manoel de Oliveira, na Fundação de Serralves. É também, desde 2013, programador do festival IndieLisboa. Como crítico escreve no site À pala de Walsh, que co-fundou, tendo os seus ensaios sido publicados em jornais e revistas como Ípsilon, Revista Bica, Wrong Wrong e Aniki, e em livros, como “Propostas para a Teoria do Cinema", “Espelhos do Film Noir”, "O Vírus Cinema" ou “Eugène Green: A Imagem da Palavra”. Co-editou o livro “O Cinema Não Morreu: Crítica e Cinefilia à pala de Walsh”, em 2017, e escreveu o catálogo “A Gulbenkian e o Cinema Português II - Ensaio e Ficção”, em 2019. Tem organizado programas dedicados aos novos nomes do cinema nacional, nomeadamente na Fundação Calouste Gulbenkian, na Cinemateca Portuguesa, na Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva e na Sociedade Guilherme Cossoul. Como realizador produziu curtas-metragens experimentais e vídeo-ensaios que foram exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais.

CRISTÈLE ALVES MEIRA
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Atriz de formação, Cristèle Alves Meira tornou-se realizadora aos 20 anos. Realizou o seu primeiro documentário em Cabo Verde, "Som & Morabeza", no qual questiona a problemática da imigração nos países lusófonos em África. Realizou "Born in Luanda", sob o prisma da juventude angolana e as suas realidades sociais. Realizou também duas curtas-metragens de ficção, um filme de verão e um filme de inverno, na aldeia da sua mãe em Trás-os-Montes: "Sol Branco" (selecionado para os festivais Premiers Plans Angers, Entrevues Belfort, Côté Court Pantin, etc.) e "Campo de Víboras", selecionado, entre outros, para a Semana da Crítica de Cannes, para o Festival IndieLisboa (vencedor do Prémio Novo Talento) e para o Festival de curta-metragem de Clermont-Ferrand. A sua terceira curta-metragem de ficção, "Invisível Herói", foi também apresentada na Semana da Crítica de Cannes, no IndieLisboa’19 (Prémio Árvore da Vida para Melhor Filme Português) e em Clermont-Ferrand (Prémio do Melhor Filme Europeu). Atualmente, Cristèle prepara a sua primeira longa-metragem, intitulada "Bruxas".